...não sei para onde vou, mas estou a caminho...

terça-feira, 24 de agosto de 2010







Era sempre o mesmo. Dia após dia, a todas as horas, aquele desperdício. Um choro contínuo. "Que infelicidade a minha..."
As pessoas da terra todos os dia lá iam. Umas porque, não a podendo socorrer, tentavam ao menos apaziguar o seu choro, levando-lhe para longe uns tantos baldes de água. Outras simplesmente para sorver o males alheios...
Enquanto isso, todos os dias, a triste fonte chorava a sua vida, invejando a vida da torneira.




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